DISTRITO FEDERAL
No ritmo da seca: estiagem em Brasília acelera obras e prepara a cidade para as chuvas

Apesar dos recordes de baixa umidade, período seco é aproveitado pelo poder público e pela iniciativa privada para garantir entregas de infraestrutura antes do retorno do período chuvoso
Brasília atravessa, em 2025, uma das secas mais rigorosas dos últimos anos. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas vermelhos sucessivos para a baixa umidade relativa do ar, que chegou a níveis inferiores a 15%, muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O cenário exige cuidados redobrados da população, como hidratação, uso de protetor solar e atenção especial a crianças e idosos.
Mas, se por um lado a estiagem desafia o dia a dia dos brasilienses, por outro, cria condições favoráveis para a execução de obras em toda a cidade. Sem a interferência das chuvas, trabalhadores da construção civil conseguem intensificar serviços de pavimentação, drenagem e manutenção, além de dar andamento a novos empreendimentos públicos e privados.
De acordo com informações da Agência Brasília, o Governo do Distrito Federal tem aproveitado o período para acelerar cronogramas e antecipar entregas, em especial nas férias escolares, quando há menor fluxo nas ruas e avenidas. A estratégia visa evitar atrasos e reduzir os transtornos provocados pelo período chuvoso, que costuma começar em outubro.
O setor privado acompanha a mesma lógica. Empresas ligadas à construção, como fornecedoras de aço e ferragens, registram aumento na demanda e reforçam o ritmo de entregas nesse período. Para Roil Pinheiro, diretor comercial da Pinheiro, a estiagem representa um desafio climático, mas também uma janela de oportunidades. “A seca em Brasília traz desconforto para a população e exige cuidados extras com a saúde, mas, para a construção civil, ela se torna estratégica. Com o solo firme e sem chuvas que interrompam os trabalhos, conseguimos acelerar obras, cumprir prazos e entregar estruturas mais seguras e funcionais antes do início das tempestades. É um momento crucial para preparar a cidade para o ciclo das chuvas”, afirma.
Além da agilidade, especialistas apontam que o avanço das obras durante a seca contribui para reduzir custos operacionais. Interrupções causadas por temporais, como erosões, alagamentos e retrabalhos, impactam diretamente os cronogramas e aumentam os gastos de empresas e do poder público.
Com a expectativa de que a estiagem se estenda até o fim de setembro, o DF deve continuar vivendo esse contraste: de um lado, o desconforto climático extremo, de outro, a oportunidade de reorganizar e fortalecer sua infraestrutura antes que a primeira tempestade volte a cair sobre a capital.
Sobre a Pinheiro Ferragens
Fundada em 1960, a empresa nasceu com o objetivo de comercializar aço para a construção civil. De base familiar e pioneira na capital, foi responsável por oferecer grande parte dos materiais para a construção de Brasília. Atualmente, a empresa trabalha com um mix de mais de dois mil produtos comercializados e industrializados. Localizada no Setor de Indústrias de Brasília e Taguatinga, a loja possui moderna estrutura e serviços diferenciados.
Assista os vídeos institucionais da Pinheiro Ferragens:
https://www.youtube.com/watch?v=Fj3vzzAvijk&list=WL&index=4
https://www.youtube.com/watch?v=tbAINAexhSI&list=WL&index=2
SERVIÇO:
Pinheiro SIA
Telefone: (61) 3012-8181
SIA Trecho 2/3 em frente ao SEBRAE
Pinheiro Taguatinga
Telefone: (61) 3354-8181
QI 11 Lotes 2/26 Taguatinga/DF

DISTRITO FEDERAL
O som feminino no violão clássico no CTJ Hall
Published
3 horas atráson
11 de setembro de 2025By
Gabriel
Violonista estadunidense Marisa Sardo se apresenta gratuitamente em Brasília
Tem atração internacional no palco do CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson nesta sexta-feira, 12 de setembro. A violonista estadunidense Marisa Sardo fará uma apresentação gratuita, a partir das 20 horas, no mais importante espaço da música de câmara do Centro-Oeste brasileiro. E nem é necessário retirar os ingressos antecipadamente. Basta comparecer à Thomas da 706/906 Sul.
Marisa Sardo é reconhecida pelo “som feminino” ressonante, enérgico e marcado pela técnica, imaginação e sensibilidade artística da mulher. A proposta da artista é destacar músicas diversas e autênticas sob a perspectiva feminina e apresentá-las ao redor do mundo com a força do som que a define, não apenas no violão, mas em toda a música de concerto. Para a artista, o violão exige a participação integral do corpo e dos sentidos – das pontas dos dedos à escuta atenta. “Meus concertos convidam o público a descobrir esse som feminino único e a compreender como a feminilidade nas performances é significativa e poderosa”, explica.
A violonista destaca que as apresentações pretendem desafiar expectativas tradicionais da plateia do violão clássico e atrair novos públicos, mais diversos e vibrantes, essenciais para o crescimento e modernização desse universo musical. “Nesta turnê, apresentarei ao mundo uma nova perspectiva sobre mulheres intérpretes e compositoras, ressaltando as características que definem a performance feminina”, adianta.
O programa inclui obras de grandes nomes dos séculos XIX e XX, além de estreias mundiais e composições contemporâneas, muitas delas escritas por compositoras e compositores de origens étnicas diversas, incluindo peças dedicadas especialmente a Marisa. Entre os nomes presentes no repertório estão Emilia Giuliani, Olga Amelkina-Vera, Leo Brouwer, Clarice Assad, Keiko Fujiie, Dale Kavanagh, Anton von Sehrwald, dentre outros.
Marisa Sardo é pós-graduada em Performance pela New England Conservatory (2023), mestre em Violão Clássico pela Indiana University Jacobs School of Music (2022) e bacharel pela Northwestern University (2020), com dupla formação em Performance de Violão Clássico e Cognição Musical, além de uma habilitação em Composição. Possui longos anos de experiência no ensino de violão e teoria musical para públicos internacionais.
Sobra a artista
Marisa Sardo, como solista, conquistou dezenas de prêmios em competições internacionais e se apresentou em vários países de três continentes. Ela ultrapassa a condição de solista e concertista para alcançar o status de uma verdadeira embaixadora cultural. Por meio de um repertório diverso e instigante, a violonista propõe a valorização do som feminino como elemento vital para novas conexões entre formas de arte e tradições musicais, construindo uma comunidade artística internacional mais dinâmica, inclusiva e colaborativa.
Premiada em mais de 20 competições internacionais, a violonista estadunidense Marisa Sardo, nascida em Chicago e filha de pais italianos, desponta como uma das jovens artistas mais empolgantes da cena mundial. Marisa construiu uma carreira marcada por interpretações vibrantes e programas singulares, que abrangem obras da Europa, África e América do Sul, música escrita por mulheres.
Aos 4 anos de idade, iniciou os estudos de violão e, ainda criança, já participava de concursos locais, conquistando os primeiros prêmios. Como solista convidada, Marisa já se apresentou em prestigiados palcos ao redor do mundo. A trajetória dela também inclui participações em renomadas séries de concertos e festivais. Além disso, atuou como intérprete em óperas como Beatrice and Benedict e Le Avventure du Roi Pausole. Seu talento e versatilidade também a levaram ao destaque em rádios e TVs.
Em 2023, lançou seu álbum de estreia pelo selo Frameworks Records, com obras inovadoras de Sor, Mertz, Anton von Sehrwald e outros compositores. Marisa colabora ativamente com compositores contemporâneos na criação de novas obras para violão. Além da carreira como solista, Marisa é também professora. Leciona violão clássico e teoria musical na Arpeggiato Music School e na NEMPAC Music School, e atuou como professora assistente na Universidade de Indiana entre 2020 e 2022. Ministra aulas em inglês, italiano e espanhol, formando alunos de diferentes nacionalidades.
SERVIÇO:
O quê: O som feminino do violão clássico – concerto de Marisa Sardo
Quando: Sexta, 12 de setembro às 20 horas
Onde: CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson, na 706/906 Sul
Quanto: Entrada franca.


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