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MEC dialoga sobre Partiu IF com gestores da Rede Federal

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O Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para acesso de estudantes da rede pública de ensino à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Partiu IF) foi destacado como uma ferramenta para promoção de oportunidades educacionais durante a Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec) 2025, em Bonito (MS).  

O evento teve como anfitrião o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e terminou na sexta-feira, 5 de setembro. Estiveram presentes gestores das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e representantes do governo federal e das entidades parceiras.  

Participando das discussões, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC), Zara Figueiredo, falou sobre a importância da geração de oportunidades em um contexto social de privilégios. 

“O pertencimento social e racial, o lugar onde nascemos, em larga medida, define o futuro das pessoas. Não apenas por conta do mérito individual, porque isso não é verdade. É por conta das conexões, das redes sociais e dos grupos de contato que as pessoas herdam. Portanto, mérito individual tem pouco peso frente àquilo que equivocadamente as pessoas chamam de mérito, mas na verdade é uma herança meritocrática. Elas herdam os contatos sociais da família, o inglês da viagem de férias, a mobilidade social…”, argumentou.  

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Zara destacou o Partiu IF como um programa essencial para impulsionar a educação de alunos mais vulneráveis: “Em sistemas que são verdadeiramente equitativos, a meritocracia precisa ser obrigatoriamente acompanhada de igualdade de oportunidades, e o Partiu IF é igualdade de oportunidade”.  

O programa tem como objetivo o enfrentamento das desigualdades étnico-raciais na educação, por meio da oferta de aulas e atividades voltadas para a recuperação das aprendizagens de estudantes, com foco nas particularidades sofridas pelos estudantes do 9º ano negros, quilombolas, indígenas ou que tenham deficiência que cursaram integralmente o ensino fundamental na rede pública de ensino e possuam renda familiar per capita de até um salário mínimo. 

As aulas visam aumentar as oportunidades desses estudantes de ingressarem nos institutos federais de todo o país para a realização do ensino médio integrado à educação profissional e tecnológica (EPT). O programa já ofertou 26 mil vagas entre 2024 e 2025 e chegará a 78 mil estudantes beneficiados até 2027. Desde sua criação, foram investidos R$ 115 milhões na oferta de vagas.  

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Álbum de fotos 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi  

Fonte: Ministério da Educação

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Entenda o papel do Brasil na Coalizão para a Alimentação Escolar

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Nos dias 18 e 19 de setembro, Fortaleza (CE) será palco da 2ª Cúpula Global da Coalizão para a Alimentação Escolar, encontro que reunirá ministros, especialistas, organizações internacionais e lideranças de mais de 100 países. O objetivo é fortalecer políticas públicas capazes de garantir, até 2030, que cada criança tenha acesso diário a refeições saudáveis e adequadas, unindo esforços para enfrentar a fome, a má nutrição e seus impactos na educação e no desenvolvimento sustentável. 

Criada em 2021 durante a Cúpula de Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU), a Coalizão para a Alimentação Escolar tornou-se uma das maiores iniciativas globais de cooperação multissetorial. Hoje, conta com 109 países-membros e cerca de 150 organizações parceiras, que representam mais de 65% da população mundial. Sua agenda inclui garantir refeições nutritivas para todos os estudantes; estimular a agricultura local; reduzir desigualdades; fortalecer cadeias curtas de produção; e promover a sustentabilidade ambiental. 

O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a relevância da cúpula para o protagonismo brasileiro: “O Brasil tem um dos maiores e mais bem-sucedidos programas de alimentação escolar do mundo. Receber a 2ª Cúpula Global é reconhecer essa liderança e reafirmar o compromisso do governo federal com o combate à fome, a valorização da agricultura familiar e a promoção de hábitos alimentares mais saudáveis”. 

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Copresidente da coalizão, ao lado da França e da Finlândia, o país é referência internacional com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), executado pelo MEC, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O Pnae atende, diariamente, cerca de 40 milhões de estudantes da educação básica pública e destina, pelo menos, 30% de seu orçamento anual de R$ 5,5 bilhões à compra de produtos da agricultura familiar. Com a recente aprovação de lei no Congresso Nacional, esse percentual passará a 45% a partir de 2026, reforçando o compromisso do país com a produção local e a segurança alimentar. 

A presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, destacou o alcance social da iniciativa: “Não é possível falar de educação sem falar de alimentação de qualidade. A coalizão une esforços internacionais para que a alimentação escolar seja sinônimo de aprendizado, saúde e valorização das culturas alimentares locais”. 

A cúpula também busca articular financiamento sustentável e parcerias entre governos, sociedade civil, organismos internacionais e setor privado, criando soluções para os desafios globais da alimentação escolar, como mudanças climáticas, pobreza e desigualdade. Entre os temas centrais da reunião deste ano, estarão a diversidade cultural na alimentação e a proteção dos recursos naturais, consolidando a alimentação escolar como uma política pública estratégica para o presente e para o futuro. 

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Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do FNDE 

Fonte: Ministério da Educação

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