MULHER
Petrobras tem maioria feminina na diretoria pela primeira vez com nomeação de Angélica Laureano
Publicado em
14 de julho de 2025por
infocoweb
Na última sexta-feira (11), a Petrobras anunciou que, com a aprovação do Conselho de Administração, a engenheira Angélica Laureano foi nomeada como diretora-executiva de Transição Energética e Sustentabilidade. Com sua eleição, a diretoria executiva da estatal passa a ter maioria feminina: são cinco mulheres e quatro homens entre os nove integrantes. A presidência da companhia também é ocupada por uma mulher, Magda Chambriard. A nomeação foi oficializada por meio de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A vaga estava aberta desde maio, após a saída de Maurício Tolmasquim para assumir o assento no conselho da Petrobras. Funcionária de carreira da Petrobras, Laureano venceu a disputa com o economista William Nozaki, indicado por entidades sindicais. Atualmente, ela comanda a TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil), subsidiária da estatal.
A nomeação da nova diretoria também ocorre em um momento de fortalecimento da agenda de transição energética da estatal. A diretoria que Angélica assume é responsável por liderar projetos ligados à sustentabilidade e à expansão da Petrobras em energias renováveis.
Com 45 anos de experiência no setor, sendo 37 deles dentro da Petrobras, a engenheira já ocupou cargos de gestão nas áreas de Materiais, Abastecimento e Gás e Energia. Presidiu a Gaspetro e, após se aposentar da estatal, atuou como consultora em projetos de gás natural, retornando à empresa como presidenta da TBG.
Apesar do avanço, a presença feminina na alta gestão ainda é restrita no país. Segundo o estudo Mulheres em Ações, divulgado pela B3 em setembro de 2024, apenas 6% das 359 empresas listadas na bolsa brasileira contam com três mulheres ou mais em suas diretorias estatutárias. Em 59% das companhias, não há nenhuma mulher na diretoria.
Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça
A nova configuração da diretoria da Petrobras representa um passo simbólico rumo à ampliação da representatividade feminina em cargos de liderança no setor energético. Esse avanço também reflete o compromisso institucional da Petrobras com a promoção da igualdade de gênero e raça no mundo do trabalho.
A Petrobrás participa, desde a primeira edição, em 2005, do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, coordenado pelo Ministério das Mulheres em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, Ministério do Trabalho e Emprego, ONU Mulheres e Organização Internacional do Trabalho (OIT). A iniciativa estimula a adoção de políticas e práticas organizacionais voltadas à valorização da diversidade e à superação das desigualdades estruturais nas empresas públicas e privadas.
Na sétima edição do programa, o Plano de Ação da Petrobras inclui a capacitação e letramento de gestores e empregados em questões étnico-raciais; iniciativas para aprimorar a atratividade para pessoas negras, mulheres e pessoas com deficiência aos processos de seleção pública para admissão de empregados; ações de mentoria interna para mulheres e pessoas negras; atenção especial a esses grupos nas nossas iniciativas de promoção da saúde e bem-estar; entre outras ações.
A presença majoritária de mulheres na diretoria da companhia demonstra os resultados de políticas afirmativas sustentadas ao longo dos anos e reforça a importância de programas institucionais que integram a equidade aos pilares estratégicos das organizações.
Fonte: Ministério das Mulheres

MULHER
Ministério das Mulheres lança Plano de Ações Integradas Mulheres e Clima para fortalecer agenda de gênero na COP30
Published
22 horas atráson
10 de setembro de 2025By
infocoweb
O Ministério das Mulheres lançou, nesta quarta-feira (10), o Plano de Ações Integradas Mulheres e Clima, durante cerimônia realizada no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília (DF). A iniciativa reúne 10 ações estratégicas que integram a agenda de gênero e justiça climática do Brasil rumo à 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontece em novembro de 2025, em Belém (PA).
O evento contou com a presença das ministras Márcia Lopes (Mulheres) e Margareth Menezes (Cultura), da representante interina da ONU Mulheres, Ana Querino, além de parlamentares, representantes de movimentos sociais e especialistas da área ambiental.
Durante a abertura, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, ressaltou o papel estratégico das mulheres diante da emergência climática. “Sabemos que as mulheres sofrem, são vítimas, são aviltadas nos seus direitos fundamentais, mas também são protagonistas, guardiãs de soluções inovadoras e sustentáveis. O Plano de Ações Integradas Mulheres e Clima será um farol, integrando todos os ministérios, conselhos e movimentos sociais”, destacou.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, reforçou a importância de reconhecer a diversidade das mulheres na agenda climática. “Esse plano reconhece o papel estratégico das mulheres negras, indígenas, periféricas, do campo, das florestas, das águas, das comunidades tradicionais e das cidades. Reconhece como esses grupos têm sido historicamente mais afetados pelas permanentes mudanças do clima”, afirmou.
A deputada federal Célia Xakriabá, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, também enfatizou o protagonismo feminino. “Nós temos a sensibilidade cirúrgica para pensar a agenda ambiental não apenas por uma questão progressista, mas como uma questão humanitária. O século 21 é também das mulheres e é pautado nessa agenda climática”, ressaltou.
A representante da ONU Mulheres, Ana Carolina Querino, ressaltou a parceria com o Ministério das Mulheres. “Celebramos essa parceria na elaboração do plano, de atendimento a mulheres em emergências climáticas e desastres ambientais e também celebramos o engajamento, o trabalho, a parceria com o movimento de mulheres e feministas e com todas as organizações da sociedade civil que têm fortalecido as vozes das mulheres em sua diversidade”, destacou.
A assessora especial do Ministério das Mulheres, Isis Taboas, explicou como o Plano será implementado. “É um documento que formaliza a nossa visão e apresenta o gênero como eixo transversal da política climática. Ele prevê, entre outras medidas, a formação da Diplomacia Popular, composta por 100 lideranças comunitárias que vão atuar na COP30. O curso já foi iniciado em agosto e será concluído em outubro”, explicou.
A programação no período da manhã também contou com o painel “Mulheres e Clima: Ações e Perspectivas de Gênero, Raça, Etnia e Juventude” com representantes dos movimentos sociais e especialistas.
Justiça climática como questão de gênero
A crise climática é um dos maiores desafios contemporâneos, com impactos que atingem todas as pessoas, mas de forma desigual. Mulheres e meninas – em especial indígenas, quilombolas, negras, rurais, periféricas e em situação de vulnerabilidade – enfrentam riscos desproporcionais. Por isso, o Plano foi concebido para alinhar políticas públicas de gênero à agenda climática, garantindo que a perspectiva das mulheres esteja presente na formulação de soluções sustentáveis.
Dez ações estratégicas
O Plano articula medidas que vão do âmbito nacional ao internacional. Entre as iniciativas, estão a criação de um Protocolo de Atendimento às Mulheres em Emergências Climáticas e Desastres, a inclusão da justiça climática na 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, a atuação no Gender Day da COP30 e a formação de 100 lideranças de base em diplomacia popular, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).
Também estão previstas ações de incidência política em fóruns globais, como o G20, MERCOSUL e BRICS, e o fortalecimento do Plano de Ação em Gênero (GAP) no Brasil, eixo central da agenda de gênero da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima.
Encontro nacional
O lançamento marcou ainda, no período da tarde, o 1º Encontro da Articulação Nacional Mulheres e Clima, uma das ações centrais do Plano. O espaço reuniu representantes de movimentos sociais, especialistas e gestoras públicas para articular soluções coletivas e ampliar a presença das mulheres nas discussões e decisões sobre o enfrentamento à crise climática.
Com essas ações, o governo federal reafirma o compromisso de colocar as mulheres no centro da agenda climática, fortalecendo a justiça social, a equidade de gênero e a sustentabilidade ambiental no Brasil e no mundo.
Fonte: Ministério das Mulheres


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