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Prazo para envio de propostas à Enccla é ampliado para 30 de setembro

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Brasília, 1º/09/2025 – A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) prorrogou para 30 de setembro o prazo para o encaminhamento de propostas de ações em 2026. A chamada pública foi aberta em 18 de agosto com data de encerramento para 31 de agosto.

Podem enviar propostas e sugestões os representantes de órgãos e entidades da administração pública, organizações da sociedade civil, pessoas jurídicas, instituições acadêmicas e cidadãos interessados. Para participar, é necessário preencher o formulário eletrônico da Enccla, apresentando um documento individual para cada sugestão, com dados do proponente (nome, CPF ou CNPJ, contatos).

A proposta deve conter título e descrição, além de justificativa, resultados esperados, atividades a serem desenvolvidas e órgãos que devem participar. Também é preciso indicar o eixo temático, a forma de atuação (prevenção, detecção ou punição) e os objetivos estratégicos da Enccla aos quais a iniciativa se vincula.

As propostas serão apresentadas durante a reunião plenária anual da Enccla de 2025, prevista para acontecer entre os dias 24 e 27 de novembro, em Brasília (DF). Durante o processo de seleção, as iniciativas poderão ser ajustadas ou combinadas com outras para melhor atender aos objetivos estratégicos da Enccla. Além de ações práticas, as sugestões poderão inspirar a criação de grupos de estudo ou ser direcionadas à incubadora de novos projetos.

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Criada em 2003, a Enccla reúne atualmente cerca de 80 instituições públicas dos Três Poderes, além do Ministério Público e de entidades parceiras. A estratégia tem como missão articular políticas públicas e desenvolver soluções inovadoras para enfrentar a corrupção, a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo no Brasil.

Para 2026, foram estabelecidos três eixos temáticos:

Eixo 1 – Crime Organizado e Cadeias Produtivas: este eixo vai dar continuidade ao trabalho iniciado em 2025. O objetivo é promover ações integradas de prevenção e repressão à lavagem de dinheiro, à corrupção e a outros crimes que sustentam financeiramente organizações criminosas que se infiltram em cadeias produtivas lícitas, combatendo as estruturas criminosas. O eixo prioriza o uso de tecnologia e cooperação interinstitucional para rastrear ativos, bloquear fluxos financeiros ilícitos e responsabilizar envolvidos. Ao romper os ciclos de impunidade e captura institucional, busca-se proteger o Estado de Direito, a integridade econômica e social e toda a sociedade.

Eixo 2 – Crimes Ambientais e Fluxos Financeiros Ilícitos: o objetivo é fortalecer a capacidade do Estado de prevenir, detectar e punir crimes ambientais com impacto econômico e social, com foco na interrupção dos fluxos ilícitos de recursos que financiam atividades predatórias e alimentam esquemas de lavagem de dinheiro e de corrupção. Ele será focado em aprimorar normas e sistemas de controle ambiental com tecnologias como automação, auditoria inteligente e monitoramento remoto. Ao rastrear fluxos financeiros ilícitos, busca-se desarticular redes criminosas e proteger o meio ambiente.

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Eixo 3 – Integridade, Transparência e Controle para Enfrentamento da Corrupção e da Lavagem de Dinheiro: este eixo visa fortalecer os mecanismos de prevenção, detecção e responsabilização por atos de corrupção, fraudes e lavagem de dinheiro, por meio da atuação coordenada de órgãos de controle interno e externo, como controladorias, tribunais de contas e ouvidorias. O objetivo é promover a integridade pública e privada, a auditoria governamental eficaz, a transparência ativa e o fomento ao controle social.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

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Silveira recebe representantes do Sindigás para alinhar atuação das distribuidoras de GLP no Gás do Povo

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu nesta quinta-feira (11/09) representantes do (Sindigás) para avançar no planejamento que garantirá a distribuição do gás para 17 milhões de famílias aptas ao benefício no âmbito do programa Gás do Povo.

“A parceria com as distribuidoras é essencial para levar o Gás do Povo a quem mais precisa, com previsibilidade de preços, logística eficiente e total transparência. Nosso foco é garantir acesso, segurança e alívio no orçamento das famílias brasileiras”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

A nova política pública do Governo Federal, lançada em 4 de setembro, assegura a retirada gratuita do botijão de gás de cozinha para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com prioridade às beneficiárias do Bolsa Família.

Durante a reunião, foram alinhados pontos operacionais fundamentais ao êxito do programa, como o credenciamento de revendas pela Caixa Econômica Federal (CEF), integração de sistemas com a Caixa para emissão e liquidação do vale eletrônico, aplicação do Preço de Referência por Unidade Federativa (UF) e formas de uso da marca e dos materiais do programa pelos distribuidores e revendedores.

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O MME destacou que o modelo do Gás do Povo substitui o formato anterior, pago em dinheiro, e garante que o benefício seja usado exclusivamente para o gás liquefeito de petróleo (GLP), aumentando a segurança, a saúde e a dignidade das famílias atendidas. O vale poderá ser utilizado nas revendas credenciadas e a Caixa fará o ressarcimento aos revendedores com base no Preço de Referência do estado de domicílio do beneficiário.

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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