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Empresa lança soluções de marketing digital para restaurante

Renato Almeida, CEO da Consumer, pondera que restaurantes podem adotar tecnologias para aprimorar suas operações, reduzir custos e se manterem relevantes em um mercado competitivo que integra grandes players como iFood, 99Food e Meituan.

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Empresa lança soluções de marketing digital para restaurante

O setor de delivery vem experimentando um crescimento significativo nos últimos anos. Este mercado tornou-se uma solução prática e indispensável para milhões de pessoas, impulsionado pelas mudanças nos padrões de consumo, como a pandemia de covid-19 e pela aceleração digital.

O Brasil desempenha um papel importante nesse contexto, representando 1,51% da receita mundial do setor, que movimenta US$ 1,4 trilhão, com projeção de atingir US$ 1,89 trilhão até 2029. China e Estados Unidos seguem liderando o mercado, porém o Brasil também exibe perspectivas favoráveis. Em 2025, as receitas do segmento no país devem atingir US$ 21,18 bilhões e, em 2029, US$ 27,81 bilhões, com um crescimento anual de 7,04%. Os dados são da Statista repercutidos pela revista CartaCapital.

Atenta a essa expansão do mercado, a Consumer, empresa especializada em sistemas de gestão para restaurantes, deseja oferecer para pequenos e médios empresários recursos que, muitas vezes, são restritos à grandes empreendimentos alimentícios, explica Renato Almeida, CEO da companhia.

Este movimento está em consonância com os interesses do consumidor do foodservice. Ainda conforme dados da Statista, publicados no blog da KitchenCentral, espera-se que 38,8% da população brasileira utilize aplicativos de entrega, consolidando a mudança nos hábitos de consumo e destacando a relevância dessas plataformas para restaurantes e supermercados.

Almeida pontua que a Consumer tem apostado em soluções para oferecer maior independência aos restaurantes. “O Cardápio Digital da Consumer permite que pequenos e médios restaurantes criem seu próprio canal de vendas on-line, sem depender exclusivamente das plataformas de delivery. Com ele, o restaurante passa a ter um site de pedidos próprio e integrado ao sistema de gestão, o que pode ampliar a margem de lucro e reduzir taxas de intermediação”, detalha.

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Ele salienta que o dono do negócio mantém o controle total sobre a base de clientes e consegue oferecer uma experiência personalizada, com foco em fortalecer a fidelização e aumentar as vendas diretas.

“Temos imaginado um mundo em que o pequeno empreendedor também consegue explorar esse canal, incluindo fazer seu próprio marketing e, por isso, temos trabalhado nas soluções de marketing integradas”, detalha.

Já o Disparador Inteligente é uma ferramenta automatizada que envia mensagens personalizadas para clientes em momentos estratégicos, como após uma compra para pedir uma avaliação, quando o cliente fica um tempo sem fazer pedidos ou quando o negócio pretende reativá-lo.

“Na prática, ele funciona como um assistente de marketing que roda automaticamente, lembrando os clientes do restaurante e incentivando novos pedidos. Assim, o restaurante pode criar uma comunicação contínua e relevante, sem precisar investir muito tempo ou esforço manual, com chance de aumentar a recorrência e o ticket médio”, destaca o CEO.

O executivo exemplifica que a integração com o Marketing Digital é outro ponto estratégico da Consumer. “Oferecemos recursos que tem como objetivo ajudar os restaurantes a se posicionarem de forma profissional no ambiente digital”, diz.

Entre os recursos citados, estão:

  • Integração com redes sociais para realização de tráfego pago;
  • Integração com WhatsApp, para atendimento ou disparos automáticos;
  • Campanhas de SMS;
  • Relatórios completos dos dados do restaurante para obtenção de insights relevantes.

“Esses recursos permitem que até pequenos empresários utilizem estratégias de marketing típicas de grandes marcas. A ideia é garantir uma comunicação mais eficiente, que aproxima o restaurante de seu público e fortalece a marca”, resume.

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Setor alimentício mira digitalização

É esperado que a tecnologia continue a desempenhar um papel estratégico nesse ecossistema. Conforme notícias acerca do tema, estratégias de automação, inteligência artificial (IA) e autoatendimento serão peças-chave para elevar a experiência do consumidor em 2025.

Na visão de Almeida, esses insights demonstram uma oportunidade: essas soluções podem ajudar a equilibrar o jogo competitivo entre pequenos e médios restaurantes e as grandes plataformas de delivery que estão se expandindo no Brasil.

“As soluções da Consumer podem ajudar a nivelar o campo de jogo. Com canais próprios de venda, ferramentas de automação de marketing e sistemas integrados de gestão, os pequenos e médios restaurantes podem conseguir competir de forma mais justa, oferecendo conveniência e relacionamento direto com o cliente”, enfatiza.

“Isso significa mais rentabilidade e maior poder de decisão para o empresário através das reduções das taxas e aumento da margem de lucro”, prossegue.

Entre as próximas iniciativas da Consumer, focando na inovação digital, estão: expansão da IA aplicada ao setor de food service; novas integrações com meios de pagamento e logística de entrega; fortalecimento de recursos que unem dados de gestão e marketing para apoiar decisões estratégicas.

“O objetivo é ser uma parceira tecnológica de confiança, ajudando restaurantes de todos os portes a crescerem de forma sustentável na era digital”, conclui Renato Almeida.

Para mais informações, basta acessar: https://consumer.com.br/?utm_source=organic&utm_medium=media&utm_campaign=solucoes-marketing

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Especialista fala sobre modernização corporativa e SAP

A consolidação de IA no ERP acelera em 2025. Para o especialista em Business Analytics e SAP Wagner Sabino, ganhos vêm da interseção entre engenharia de dados, BI e ERP em nuvem, com SAP Business AI, Datasphere e SAC. O futuro da modernização corporativa passa pelo uso estratégico de IA, fluxos de dados bem arquitetados e adoção de ERPs modernos.

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Especialista fala sobre modernização corporativa e SAP

Empresas globais estão acelerando a incorporação de inteligência artificial em suas plataformas corporativas. Grandes fornecedores de software corporativo ampliaram a corrida por IA aplicada a sistemas de gestão. A Workday assinou acordo para adquirir a startup de IA Sana por US$ 1,1 bilhão, mirando agentes inteligentes nativos para finanças e recursos humanos (RH) e integrando busca, aprendizagem e automação em sua base de dados empresarial — movimento anunciado em setembro de 2025 durante seu evento anual.

No Brasil, um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), em parceria com a International Data Corporation (IDC), revelou que os investimentos em Tecnologia da Informação atingiram US$ 58,6 bilhões em 2024, com crescimento projetado de 9,5% para 2025. O levantamento indica que os investimentos em nuvem pública podem chegar a US$ 3,5 bilhões. Os investimentos em projetos de IA generativa e soluções de ERP (do inglês, Enterprise Resource Planning) também alcançarão crescimento expressivo. Esse dado reforça que a digitalização de processos core entra no orçamento prioritário das empresas.

67% das empresas brasileiras colocam a inteligência artificial entre suas prioridades estratégicas para este ano. Nesse contexto, Wagner Sabino dos Santos, Consultor Técnico e especialista em SAP Analytics (do inglês, Systems Applications and Products in Data Processing), avalia que o salto de produtividade virá da combinação entre engenharia de dados e ERP em nuvem com recursos de IA embarcados. Ele comenta que essa ampla adesão exige maturidade não só tecnológica, mas de gestão de dados, equipe especializada e integração entre módulos de ERP, BI e automação. “Não basta ter IA disponível, é preciso que ela esteja bem alimentada pelos dados certos e governada de forma segura, com clareza de papéis e responsabilidade pelos modelos”, complementa.

Em 2025, as empresas estão cada vez mais adotando IA para análise avançada, automação e tomada de decisão baseada em dados. Segundo análise da Forbes sobre plataformas corporativas de dados, tecnologias open source e APIs modernas estão redefinindo como grandes corporações estruturam seus ambientes SAP e sistemas de dados. Wagner frisa que tendências globais de plataformas de dados — IA com código aberto, arquiteturas híbridas e orquestração entre cloud, on-prem e edge — reforçam a necessidade de desenho arquitetural sólido. “Sem uma fundação de dados bem governada, a IA vira piloto de teste, não motor de negócio”.

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Conforme anúncio da SAP, o lançamento do SAP Business AI no segundo trimestre de 2025 trouxe novidades para automação de insights, recomendações baseadas em IA e melhoria no uso analítico de dados internos. Wagner observa que essa funcionalidade agiliza a resposta dos sistemas de gestão frente a cenários voláteis. “Quando se une o ERP SAP com algoritmos que aprendem com dados operacionais em tempo real, a empresa ganha robustez nos processos e pode prever gargalos antes que eles impactem o negócio. Agentes e automação embutidos nas rotinas do ERP são multiplicadores: padronizam, auditam e antecipam exceções com base em dados confiáveis”, afirma.

Países como os Estados Unidos têm uma chance “dourada” de impulsionar competitividade econômica e tecnológica nos próximos anos, por meio de grandes investimentos em infraestrutura de IA, capacitação em larga escala e políticas públicas que favorecem inovação aberta. Wagner comenta que esse modelo reflete práticas que empresas brasileiras já deveriam incorporar: “A construção de plataformas de dados confiáveis, treinamentos práticos e investimentos robustos em capacidades técnicas — especialmente em arquiteturas SAP BW/4HANA com integração de dados em tempo real — são ingredientes que transformam inovação em vantagem competitiva.”

Como parte da estratégia de inovação, as organizações estão incluindo agentes de IA entre suas primeiras contratações. Agentes de IA — sistemas automatizados capazes de responder, aprender e atuar a partir de dados operacionais — podem liberar o time humano para tarefas de maior valor, aumentando a agilidade e reduzindo erros operacionais. Wagner observa que isso se alinha diretamente com o que já vem fazendo com SAP Business AI, SAC e fluxos de automação: “Quando se inclui um agente de IA desde o início de um projeto SAP, estruturado sobre CDS Views, modelagem híbrida e governança de dados, os benefícios vão muito além da automação: são visibilidade, previsibilidade e menos retrabalho.”

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A trajetória profissional de Wagner Sabino dos Santos dá suporte concreto a essa visão. Com mais de 10 anos de experiência em uso de SAP Business Intelligence e Governança de Dados, ele coordenou implementações globais em clientes que demandavam uso intensivo de SAP HANA, SAP Analytics Cloud e integração de múltiplas fontes de dados SAP e não-SAP. Entre os projetos, liderou o upgrade do SAP BW 7.5 on HANA para BW/4HANA na Infraestruturas de Portugal (IP), com otimização de queries e processos massivos; a migração e governança analítica dos CTT – Correios de Portugal para BW/4HANA, reduzindo a atualização de relatórios de 1 hora para 12 minutos; reestruturações de dados na Unipar com ganhos de performance e economia; modernização com Datasphere + SAC na Brandcare (queda de 70% no tempo de relatórios e €180 mil/ano em economia); e projetos de Azure Data Lake na Messer e na Comgás, com padronização e aceleração de ingestão e reporting.

Para Wagner Santos, reconhecido internacionalmente pela sua participação no desenvolvimento de soluções relacionadas a arquiteturas com BW/4HANA, Datasphere, SAC, S/4HANA Embedded Analytics e integrações SAP e não-SAP (ETL, ODP, APIs), o futuro da modernização corporativa passa pelo uso estratégico de IA, fluxos de dados bem arquitetados e adoção de ERPs modernos. Ele projeta que as empresas brasileiras que investirem em automação, visualização analítica e plataformas SAP integradas estarão mais preparadas para competir globalmente. O desafio, segundo Wagner, será transformar inovações tecnológicas em soluções sustentáveis e escaláveis, entregues com segurança, eficiência e foco nos resultados de negócio.

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