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Uberlândia ganha primeiro parque dentro de floresta preservada

Desde 17 de agosto, está funcionando em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o primeiro parque da cidade criado dentro de uma floresta de mata atlântica preservada. Neste primeiro mês, o parque registrou 37 mil visitas, uma média superior a mil acessos por dia de pessoas que buscam aproveitar a exuberância da floresta e os elementos urbanos que foram instalados . O espaço oferece opções de lazer, convivência e atividades físicas.

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Uberlândia ganha primeiro parque dentro de floresta preservada

O primeiro parque de Uberlândia, Minas Gerais, criado totalmente dentro de uma floresta preservada recebeu 37 mil visitas em seu primeiro mês de funcionamento. Inaugurado em 17 de agosto, o Parque do Granja Marileusa, na zona leste da cidade, recebeu cerca de 5 mil pessoas no primeiro dia. Seus principais atrativos são a própria floresta, um resquício de mata atlântica, e os elementos urbanos instalados em conexão com a natureza.

Com 261 mil m² de área total – dentro de uma área privada que foi cedida para uso público -, o parque oferece diversas opções de lazer e convivência, incluindo área para piquenique, redário, playground, espaço cultural, espaço zen, casa na árvore e um espaço sensorial destinado a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além disso, conta com trilhas para caminhada e ciclismo, com 900 metros e 3 quilômetros de extensão, respectivamente. A infraestrutura também inclui iluminação, bebedouros, banheiros, quiosques de alimentação e internet gratuita.

O projeto foi elaborado pelo botânico e paisagista Ricardo Cardim, cuja experiência é voltada para a implantação de parques e praças em todo o Brasil. Seus projetos focalizam a integração entre a natureza e os seres humanos e a valorização de espécies nativas de vegetação. Cardim é criador do conceito de “floresta de bolso”, que consiste em criar pequenas áreas verdes com espécies do bioma local em pontos diversos das cidades.    

No Parque do Granja Marileusa, o projeto de Cardim tem como base a preservação da natureza, tanto que a introdução dos elementos urbanos foi feita em harmonia com a floresta. “A ideia foi criar um lugar de lazer e reconexão com a natureza com uma qualidade rara nas cidades brasileiras, um refúgio urbano”, afirmou o paisagista. Ele destacou que a vegetação de Uberlândia tem grande biodiversidade, com um ecossistema agradável para passeios, possibilitando o contato com a natureza dentro da cidade.

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A arquiteta e urbanista Jéssika Parreira, responsável pela execução do projeto, reforçou os conceitos desenvolvidos por Ricardo Cardim. “Buscamos criar um parque que fosse um ambiente vivo, capaz de acolher as pessoas e manter um diálogo constante com a natureza. Desde a escolha dos materiais, priorizamos aqueles que ‘conversam’ com a paisagem já existente, como madeira e pedra”, explicou.

O secretário municipal de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, Dilson Dalpiaz Dias, ressaltou que, além dos aspectos ambientais, iniciativas como a criação do Parque do Granja Marileusa geram impacto positivo até mesmo à economia da cidade. “Um dos maiores atributos de Uberlândia é o bem viver, e o que mais atrai investimento no mundo é a possibilidade de reter o funcionário em função da qualidade de vida da família dele”.   

 

Em uma visita acompanhado pela família, o professor Fabrício de Moura disse ter achado a proposta do parque interessante. “É muito importante esta preservação, principalmente para as crianças que, muitas vezes, não têm oportunidade de conhecer uma área como esta”, disse. A filha Isabelly Borrezzi Bassi, de 7 anos, ajudava o pai nas respostas, demonstrando ter gostado da novidade.

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A aprovação do público ao parque, indicada pelo número de visitas, remonta à visão de futuro do comendador Alexandrino Garcia, um empresário português que chegou a Uberlândia em 1919. Ele adquiriu há mais de 70 anos as terras onde estão o bairro Granja Marileusa e, agora, o parque, e preservou a mata nativa.

Segundo o empresário Luiz Alberto Garcia, filho de Alexandrino Garcia, o pai dele sempre defendeu que as futuras gerações pudessem se conectar ao passado por meio da natureza preservada. “Agora, temos aqui estas árvores centenárias. Ele tinha uma visão não só de negócios, mas de urbanização da cidade em longo prazo”, afirmou.

Luiz Alexandre Garcia, presidente do Conselho de Administração do Grupo Algar – holding que controla a Granja Marileusa Desenvolvedora, proprietária da área do parque -, destacou que o espaço atende ao principal propósito do bairro, de ser um lugar para morar, viver e trabalhar. Neste contexto, viver ganha o significado de ter um local para lazer, descanso, contemplação da natureza e realização de atividades físicas.  

O diretor-presidente da desenvolvedora, Frederico Dias Marques, destacou que o parque foi aberto no mês em que o bairro planejado completou 12 anos de criação como um presente para a população. A empresa será responsável pela manutenção, segurança e administração da área até o final de 2025. Posteriormente, o parque será adotado pela Associação de Moradores e Empresas (AME) do Granja Marileusa.

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Neurociência reforça gestão de equipes em ambientes de saúde

Estudo do comportamento explica como cérebro e emoções influenciam decisões e produtividade das equipes. Leila Bonadeo, diretora de Operações e Serviços do Grupo Maestria, aponta características da estratégia de liderança emocionalmente inteligente

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Neurociência reforça gestão de equipes em ambientes de saúde

A neurociência comportamental estuda como o cérebro e o sistema nervoso influenciam o comportamento humano, incluindo cognição, emoções, memória, aprendizagem e motivação. O estudo integra disciplinas como psicologia, biologia, genética, farmacologia e ciência cognitiva e tem aplicações em áreas como educação, saúde, economia e gestão organizacional.

A Federação Brasileira dos Administradores (FEBRAD) aponta que a aplicação de conhecimentos da neurociência na gestão é essencial para aumentar a eficácia das equipes. De acordo com a entidade, líderes que compreendem os mecanismos cerebrais conseguem tomar decisões mais assertivas, melhorar a comunicação e gerenciar melhor o estresse, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e equilibrado.

Leila Bonadeo, mestre e especialista em gestão empresarial, certificada em liderança, coach de equipes, pós-graduanda em neurociência e produtividade aplicada a negócios, diretora de Operações e Serviços da empresa de gestão e terceirização de profissionais de saúde do Grupo Maestria, enfatiza que a aplicabilidade da neurociência no exercício da gestão de equipes é uma ferramenta para o desenvolvimento de líderes mais eficazes, conscientes e empáticos.

“Com este conhecimento, é possível desenvolver autocontrole emocional, fundamental para tomar decisões mais racionais e menos impulsivas, com abertura a feedbacks e aprendizado contínuo, além de e contribuir para a compreensão de como o cérebro reage ao estresse, à pressão e às emoções intensas”, afirma a especialista.

Um levantamento da McKinsey, feito com CEOs de empresas da África, Ásia, Europa e Oriente Médio, mostra que líderes enfrentam desafios na gestão de equipes como equilibrar o desempenho individual com o coletivo, empoderar os liderados enquanto mantém o controle dos resultados e confiança para delegar responsabilidades e decisões cotidianas.

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Bonadeo pontua que o trabalho em saúde envolve lidar diariamente com a frustração de outras pessoas, o que pode afetar o bem-estar emocional da equipe. Ela destaca que o estresse, a ansiedade e a síndrome de burnout estão entre as principais doenças que acometem os profissionais de saúde.

“Seja pela dor de uma doença grave ou pela perda de um paciente, em se tratando de equilíbrio emocional dos profissionais que atuam em hospitais e demais instituições de saúde, o principal desafio da liderança está em considerar a gestão das emoções diante dos resultados desejados”, comenta a profissional.

Aplicação à equipes de saúde

Para a especialista, a priorização sobre a compreensão de como o cérebro funciona e seus impactos na produtividade da equipe é uma questão de sobrevivência de toda a organização, especialmente com equipes de saúde, onde a atenção deve ser redobrada por tratar do atendimento humanizado e seguro ao paciente.

“O estudo da neurociência pode ajudar as lideranças a entenderem melhor o comportamento de suas equipes, inclusive na utilização de ferramentas que possam auxiliar a melhor administrar o consumo de energia, para que quando acionados em situações mais complexas e de urgência, haja estoque suficiente necessário para prestar um atendimento de forma eficaz e segura”, esclarece Bonadeo.

A profissional ressalta que o princípio básico da liderança emocionalmente inteligente é o reconhecimento das emoções, que contribui para uma comunicação efetiva com a equipe, e um dos principais impactos é a resiliência diante das mudanças e dos imprevistos, que auxilia a tomada de decisão de forma mais consciente e menos precipitada.

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“O reconhecimento das emoções acontece através do autoconhecimento e com ajuda de ferramentas de perfil comportamental, que promovem maior engajamento e motivação em prol dos objetivos estabelecidos. Já a resiliência às mudanças e imprevistos que acontecem com frequência nos ambientes de saúde reduz os riscos de erros no direcionamento das equipes”, declara a especialista.

Para a pós-graduanda em neurociência e produtividade aplicada a negócios, ao considerar mente, emoção e desempenho, há dois atributos fundamentais que colocam uma liderança à frente no mercado e contribuem para gerar engajamento das equipes em prol dos resultados pretendidos, a liderança com verdade e autenticidade e a liderança com emoção.

“No atual contexto vulnerável das relações profissionais e corporativas, a verdade e a autenticidade se tornaram diferenciais competitivos no mercado. Estes princípios fortalecem a confiança e o engajamento em prol do propósito assumido com a instituição na prestação dos serviços de saúde”, orienta a profissional.

Bonadeo reforça que as emoções têm poder de mover as pessoas em prol de resultados positivos ou negativos, a depender de como elas são gerenciadas, e a inteligência emocional é uma das competências mais valorizadas atualmente nas organizações. Segundo ela, o líder que conseguir desenvolvê-la e praticá-la rotineiramente, fomentará a melhora do clima organizacional.

“Considerando a associação dos aspectos de mente, emoção e desempenho, a liderança exige a compreensão de como a programação do cérebro afeta as decisões e o jeito de liderar, ou seja, para onde as emoções movem o líder e para onde movem sua equipe”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: mss.com.br/

 

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