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Cargas de alto valor causam mudanças no perfil das seguradoras

O transporte de cargas de alto valor tem exigido das seguradoras uma nova abordagem na gestão de risco, com soluções mais personalizadas e suporte técnico especializado.

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Cargas de alto valor causam mudanças no perfil das seguradoras

A arrecadação com seguros de transporte de carga no Brasil chegou a R$ 2,7 bilhões entre janeiro e maio de 2025, representando um aumento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo relatório da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). O avanço pode indicar uma mudança no perfil das apólices e no comportamento das seguradoras.

Com mais de duas décadas de atuação no mercado, a Zanini Seguros destaca que a complexidade das operações logísticas e o crescimento das perdas associadas a sinistros estão entre os principais fatores por trás dessa mudança.

“Hoje, não basta oferecer uma cobertura ampla. É preciso entender o contexto da operação, o tipo de carga, as rotas utilizadas e o nível de controle da cadeia logística. Esse é o papel da gestão de risco personalizada”, explica Cesar Zanini, fundador e diretor da corretora.

Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelam que, em 2024, os roubos de cargas no Brasil geraram prejuízos superiores a R$ 1,2 bilhão, sendo os eletrônicos, medicamentos e alimentos os segmentos mais afetados. Segundo Zanini, esse cenário reforça a importância de medidas preventivas integradas, como escolta armada, monitoramento em tempo real e análise de inteligência de risco.

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A Zanini Seguros atua com corretagem técnica e consultiva, apoiando transportadoras, operadores logísticos e embarcadores em todo o país. A empresa também oferece suporte em casos de sinistro e participa ativamente da revisão de rotinas operacionais dos clientes. “Cada negócio exige uma estratégia específica para proteger sua carga e mitigar riscos”, completa Zanini.

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OHI Unmanned e SwissDrones concluem teste de UAV no Brasil

O teste, realizado numa plataforma offshore, incluiu a primeira operação no país de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) Beyond Visual Line of Sight (BVLOS), utilizando o SDO 50 da SwissDrones.

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A SwissDrones, fornecedora de soluções de inteligência aérea especializada em sistemas de helicópteros não tripulados de longo alcance, e a Omni Unmanned, especializada em transporte aéreo que atende o setor de petróleo e parte do grupo Omni Helicopters International (OHI), concluíram recentemente um teste de Prova de Conceito offshore para uma empresa de energia no Brasil. O teste incluiu a primeira operação no país de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) Beyond Visual Line of Sight (BVLOS – além da linha de visada), utilizando o SDO 50 da SwissDrones, um helicóptero não tripulado de decolagem e pouso vertical (VTOL), de longo alcance e alta capacidade de carga.

Os testes, realizados ao longo de vários dias, colocaram o VANT à prova em condições climáticas severas, com ventos fortes. Pilotado por pilotos da Omni Táxi Aéreo, o helicóptero não tripulado realizou voos entre plataformas offshore na costa do Rio de Janeiro. A missão incluiu duas fases de pilotagem, com equipes em cada plataforma e a transferência autônoma da aeronave em pleno voo de forma fluida.

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Durante os testes, surgiu uma necessidade operacional real: uma peça de equipamento precisava ser urgentemente transportada para outra plataforma a fim de evitar paralisação. O SDO 50 realizou a entrega, evitando custos significativos que seriam gerados pelo transporte via barco ou helicóptero, além de reduzir o tempo de inatividade operacional.

“É ótimo ver as empresas de energia adotando tecnologias de VANTs de longo alcance que oferecem transporte aéreo entre plataformas offshore de forma mais rápida, segura, sustentável e econômica”, afirmou Ulrich Amberg, CEO da SwissDrones. “Este projeto oferece um vislumbre do futuro próximo do setor de energia offshore, no qual a interação entre plataformas é dinâmica, conveniente e mais segura do que nunca. No entanto, esse futuro só pode ser concretizado com a colaboração próxima entre desenvolvedores de tecnologia, especialistas em pilotagem e mobilidade aérea, e as próprias empresas de energia.”

“Aeronaves não tripuladas já não são mais uma solução da próxima geração para a indústria de energia. Elas são uma solução aplicável, implementável e necessária hoje, como demonstrado pelo cenário real da peça sobressalente que surgiu durante o teste”, destacou Roberto Coimbra, Diretor do Conselho do Grupo OHI. “Essa Prova de Conceito demonstra a força da união entre VANTs avançados e a experiência em operações aéreas offshore.”

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Esses testes demonstram o valor dos VANTs para entregas de carga offshore. Com uma dimensão física compacta, os VANTs permitem armazenamento e implantação simples a bordo de plataformas, onde o espaço é limitado. Além disso, helicópteros não tripulados podem reduzir riscos de segurança e emissões de carbono em comparação com alternativas convencionais.

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