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Insulinas: como aplicar corretamente com a caneta reutilizável

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A caneta reutilizável para aplicação de insulina proporciona mais conforto ao paciente durante o tratamento da diabetes. Com menor impacto ambiental, o dispositivo oferece precisão na dosagem, facilidade na aplicação, agulhas finas e tubetes removíveis. O novo modelo é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para os tipos NPH e regular, com validade de três anos após o primeiro uso.

A enfermeira do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão do Distrito Federal, Sâmela Souza, explica que o modelo reutilizável permite o armazenamento prático do medicamento, que pode ser mantido em temperatura ambiente por até quatro semanas após o primeiro uso.

“Com a caneta reutilizável, o paciente consegue aplicar o medicamento com mais exatidão e tranquilidade, além de manter o cuidado regular. O dispositivo funciona por rosqueamento, e o refil do medicamento pode permanecer acoplado até a utilização da última dose, além de exibir o quantitativo de insulina que deve ser administrado”, destacou.

Oferta no SUS

Desde março de 2025, as canetas reutilizáveis para aplicação de insulina são ofertadas no SUS para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, conforme prescrição médica. Até agosto deste ano, mais de 2,1 milhões de canetas reutilizáveis foram encaminhadas à rede pública de saúde. Outras 540 mil estão previstas para serem entregues até o final de setembro. Além disso, o Ministério da Saúde receberá mais de 1,9 milhão de canetas para atender a atual demanda da população e garantir o estoque.

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Para assegurar o manuseio correto das canetas, a pasta, em parceria com a empresa fornecedora do produto, promoveu treinamentos virtuais e produziu cartilhas de orientação. O material é voltado tanto para profissionais de saúde e equipes de assistência farmacêutica quanto para pacientes, com foco na logística e no uso adequado, garantindo acesso contínuo e seguro à insulina no SUS.

Confira a cartilha completa de orientações sobre o uso das canetas

Danielly Schulthais
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde lança publicação com vozes e vivências sobre a leishmaniose tegumentar

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O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (10), o álbum seriado “Nossas Marcas, Nossa Voz: álbum seriado da pessoa com leishmaniose tegumentar”, material inédito que apresenta um olhar ampliado sobre a doença, mesclando informações técnico-científicas com depoimentos reais de pessoas que enfrentaram ou enfrentam a enfermidade.

A publicação foi construída a partir de um estudo etnográfico realizado no Baixo Sul da Bahia, no âmbito do projeto ECLIPSE – Empoderando pessoas com leishmaniose cutânea, que reuniu experiências de pacientes, profissionais de saúde, gestores e membros da comunidade. O objetivo é aproximar a sociedade dos aspectos biopsicossociais da doença, além de fortalecer estratégias de educação comunitária e combate ao estigma.

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, a publicação é uma forma muito eficiente de comunicação. “Com esta publicação, tornamos a informação sobre a leishmaniose tegumentar mais acessível, favorecendo a conscientização e o enfrentamento da doença em todo o país”, ressalta.

Webinário

O material foi lançado durante o webinário “Nossas marcas, nossa voz: ciência e vivência na Leishmaniose Tegumentar”. Com participação de 150 internautas, o evento teve como público-alvo profissionais de saúde, pesquisadores, gestores, estudantes e demais interessados, especialmente aqueles que atuam com doenças negligenciadas e em contextos de vulnerabilidade.

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Entre os temas tratados foram apresentados os determinantes sociais da doença, a importância do cuidado coletivo, as ações afirmativas e educativas para políticas públicas, e os desafios enfrentados na integração entre vigilância e atenção à saúde em regiões endêmicas.

O coordenador-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial, Francisco Edilson Ferreira, destacou que o olhar humanizado para a LT tem sido uma prioridade, já que trata-se de uma doença socialmente estigmatizada. “É uma doença que traz um impacto social, uma transcendência e gera marcas. Queremos melhorar o acesso ao diagnóstico, ao medicamento, a produtos que sejam menos tóxicos também. É nossa prioridade olhar para o paciente individual e coletivamente também para garantirmos melhor eficácia no tratamento a depender de cada caso. Estamos lidando com vidas e precisamos nos conectar além dos números com essas pessoas”, disse.

Palestraram e compartilharam seus conhecimentos e experiências no combate à doença, o pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Bruno Oliveira Cova; o presidente da Associação Brasileira de Portadores de Leishmaniose (AbrapLEISH), Alexsandro Souza do Lago; o responsável técnico do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Amapá e Norte do Pará, Rondinelli Sampaio de Jesus; e o médico infectologista do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília (UnB), Gustavo Adolfo Sierra.

Leishmaniose

A leishmaniose tegumentar (LT) é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos pela picada de insetos flebotomíneos, conhecidos como mosquito-palha, tatuquira, asa-dura, birigui, entre outros nomes populares. As manifestações mais comuns são lesões na pele, que podem variar em formato e gravidade, atingindo áreas expostas como braços e pernas, e em casos menos frequentes, mucosas do nariz e da boca.

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Entre 2020 e 2024, o Brasil registrou 67.224 novos casos de LT, segundo dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O perfil epidemiológico de 2023 mostra que a maioria dos casos ocorreu em homens (73,3%), pessoas com mais de 20 anos (81,9%), negras (75,6%) e moradoras de áreas rurais (50,1%). No mesmo período, foram contabilizados 62 óbitos pela doença.

Para prevenção, o Ministério da Saúde orienta medidas coletivas, como a instalação de telas em portas e janelas, uso de mosquiteiros e limpeza regular de quintais, evitando acúmulo de lixo orgânico que atrai o vetor. Já em nível individual, recomenda-se o uso de roupas compridas, especialmente durante atividades em áreas de mata no fim da tarde e à noite, período de maior atividade do inseto.

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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