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MPA lança curso Requisitos Higiênico-sanitários em Embarcações Pesqueiras

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O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) deu início ontem (14/04), no campus do Instituto Federal do Espírito Santo em Piúma, ao curso Requisitos Higiênico-sanitários em Embarcações Pesqueiras. A abertura oficial contou com a presença do ministro do MPA, André de Paula, e do secretário-executivo da Pasta, Edipo Araujo.

O curso busca capacitar os profissionais da área no controle de qualidade e na segurança do pescado para atuarem junto às embarcações que processam matéria-prima para a indústria. Além de atender às exigências legais, o curso oferece o treinamento necessário para que os produtores possam garantir a segurança necessária para os produtos à venda nos mercados interno e externo.

Em sua fala, o ministro destacou a importância das parcerias com as instituições de ensino para o desenvolvimento do setor pesqueiro, principalmente na capacitação dos produtores. “É a sinergia entre o que vocês podem oferecer e o que o setor da pesca precisa, para todo mundo ver a importância do IFES de Piúma para a região”, afirmou.

Além disso, André de Paula reforçou o papel do MPA para o empoderamento dos pescadores e aquicultores. “Quando você recria o Ministério da Pesca e Aquicultura, você estimula os estados e as cidades litorâneas a fazerem o mesmo. Você valoriza os profissionais que atuam nessa área”, completou.

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Capacitação EAD – O curso Requisitos Higiênico-sanitários em Embarcações Pesqueiras será oferecido na modalidade à distância, com duração total de 90 dias, somando uma carga horária de 100 horas. Cada turma é composta por 100 alunos. A próxima turma começa a receber inscrições a partir de maio, no site do IFES.

Desde a recriação do MPA, já foram investidos mais de R$ 100 milhões em pesquisa e extensão para o desenvolvimento do setor pesqueiro e a capacitação dos pescadores.

Agenda cheia

André de Paula ainda aproveitou a viagem ao Espírito Santo para visitar os terminais pesqueiros de Vitória e Itapemirim. Durante a visitação, ele foi acompanhado pelo governador do estado, Renato Casagrande. Eles ouviram as reivindicações dos pescadores e conheceram as instalações dos terminais.

Além disso, ele também visitou três indústrias do pescado da região: a Atum do Brasil, a Estrela do Mar e a Fishes Brazil. Durante as visitas, o ministro se disse impressionado com o grande potencial que o estado tem para a pesca. “Eu tive a oportunidade conhecer aqui de perto hoje a vocação que o estado tem, conversando com as pessoas, conhecendo os programas e ações que são tocadas por quem faz a pesca no estado”, acrescentou.

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Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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StoneX projeta superávit global de açúcar de 2,8 milhões de toneladas em 2025/26

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros, revisou suas projeções para o mercado mundial de açúcar, estimando um superávit de 2,8 milhões de toneladas (valor bruto) na temporada 2025/26 (outubro-setembro).

De acordo com Marcelo Di Bonifácio Filho, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, mesmo com um déficit projetado para a safra 2024/25, o mercado permanece pressionado por estoques elevados e ritmo lento de importações globais. “Os fluxos comerciais estão influenciando mais o mercado atualmente e devem guiar a trajetória dos preços futuros”, explica.

Estoques elevados e exportações brasileiras sustentam mercado

Nos últimos meses, compradores internacionais reduziram o ritmo de importações, aproveitando os preços baixos e evitando movimentos que pudessem gerar aumentos de preços. O excedente produtivo de 2023/24, somado às exportações recordes do Brasil em 2024, contribuiu para o acúmulo de estoques nos principais mercados consumidores.

No Centro-Sul brasileiro, a safra atual registra volumes historicamente elevados de moagem, com o mix açucareiro alcançando mais de 52% entre abril e agosto. Esse aumento na produção deve pressionar os preços para baixo no médio prazo, preparando o terreno para o superávit global em 2025/26.

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Brasil segue como protagonista nas Américas

O Brasil deve continuar liderando a produção de açúcar nas Américas. Segundo estimativas preliminares da StoneX para a safra 2026/27 (abril a março) no Centro-Sul, a moagem deve crescer mais de 20 milhões de toneladas, com recuperação no ATR e manutenção de um mix açucareiro elevado.

O avanço do etanol de milho, que deve atingir 11,4 milhões de m³, também impulsionará a produção de açúcar. Com isso, a oferta no mercado internacional deve alcançar 41,7 milhões de toneladas na temporada 2025/26, reforçando o superávit global previsto.

Índia mantém produção estável em 32,3 milhões de toneladas

Na Índia, o clima favoreceu o desenvolvimento dos canaviais, especialmente em Maharashtra e Karnataka, com chuvas 5% acima da média em agosto. A StoneX mantém sua previsão de produção em 32,3 milhões de toneladas, considerando 4,5 milhões de toneladas desviadas para etanol.

O foco agora está na decisão do governo indiano sobre exportações, com a ISMA solicitando 2 milhões de toneladas. No entanto, o cenário econômico torna a exportação pouco viável, já que a paridade de exportação está acima dos preços atuais de Nova York.

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Déficit global em 2024/25 reforça atenção ao comércio

A StoneX também revisou o saldo global de açúcar 2024/25, prevendo um déficit de 4,7 milhões de toneladas, resultado da retração de 9,3 milhões de toneladas na produção combinada de Brasil e Índia.

Para os próximos meses, os fluxos comerciais serão determinantes para a formação de preços. A menor venda de açúcar brasileiro durante a entressafra do Centro-Sul, combinada a estoques mais baixos na Tailândia, deve gerar um leve aperto entre oferta e demanda.

Além disso, a oferta de açúcar refinado enfrenta riscos, já que a menor compra de açúcar bruto pelas refinarias pode limitar o volume disponível para reexportação. O analista da StoneX alerta: “Caso a demanda por açúcar branco aumente no final de 2025 e início de 2026, a pressão altista pode se intensificar, tornando o diferencial Londres-NY um indicador-chave a ser monitorado”.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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