BRASÍLIA

AGRONEGÓCIO

Laranja de Tanguá com selo de Indicação Geográfica é destaque em concurso no RJ

Publicado em

A laranja da Região de Tanguá, no Rio de Janeiro, famosa pela doçura intensa e alto rendimento de suco, está sendo celebrada até domingo (21) durante a Feira de Exposição da Laranja de Tanguá. O evento também abriga o concurso de qualidade das laranjas, que avalia os frutos participantes.

A abertura aconteceu na quarta-feira, no Centro Comunitário da Posse dos Coutinhos, com presença da chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Edna Oliveira, e do chefe de Transferência de Tecnologia, André Dutra, a convite da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Tanguá.

Embrapa reforça papel da pesquisa e inovação

Edna Oliveira destacou a importância da participação da Embrapa no reconhecimento científico da laranja, fortalecendo a ligação entre o produto e o território.

“A integração entre pesquisa, extensão rural e produtores contribui para o desenvolvimento econômico regional, ajuda a alavancar o turismo, fortalece a agricultura familiar e valoriza a cultura local da região de Tanguá”, afirma.

Rodrigo Campos, analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa, integra a comissão julgadora do concurso, responsável pela análise e classificação das laranjas. André Dutra complementa:

“A Embrapa continuará buscando novas oportunidades para colaborar com o desenvolvimento econômico e social dos municípios, por meio de inovações dentro da nossa temática de atuação.”

Indicação Geográfica reconhece qualidade regional

O selo de Indicação Geográfica (IG-DO) concedido pelo INPI em 2022 reconhece a qualidade das laranjas de Tanguá, Araruama, Itaboraí e Rio Bonito. O reconhecimento é resultado de estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa, que comprovaram que as características únicas da fruta estão diretamente relacionadas ao meio geográfico, incluindo fatores naturais e humanos.

Leia Também:  MPA participa da abertura da 1ª reunião presencial do Grupo de Trabalho de Agricultura do BRICS

As laranjas contempladas pela IG-DO pertencem à espécie Citrus sinensis, das variedades Seleta, Natal Folha Murcha e Natal Comum. A Embrapa Solos analisou o clima e os solos da região delimitada, enquanto a Embrapa Agroindústria de Alimentos realizou coletas e análises químicas e sensoriais dos frutos em diferentes épocas de colheita. A correlação dos estudos confirmou que solo, regime de chuvas e clima influenciam diretamente a composição físico-química das laranjas, justificando o selo de Indicação Geográfica.

Valorização do produto e do território

O concurso e a feira não apenas promovem a qualidade da laranja de Tanguá, mas também fortalecem a economia local, o turismo e a agricultura familiar, consolidando a região como referência em produção de frutas de alto padrão.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

StoneX projeta superávit global de açúcar de 2,8 milhões de toneladas em 2025/26

Published

on

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, revisou suas projeções para o mercado mundial de açúcar, estimando um superávit de 2,8 milhões de toneladas (valor bruto) na temporada 2025/26 (outubro-setembro).

De acordo com Marcelo Di Bonifácio Filho, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, mesmo com um déficit projetado para a safra 2024/25, o mercado permanece pressionado por estoques elevados e ritmo lento de importações globais. “Os fluxos comerciais estão influenciando mais o mercado atualmente e devem guiar a trajetória dos preços futuros”, explica.

Estoques elevados e exportações brasileiras sustentam mercado

Nos últimos meses, compradores internacionais reduziram o ritmo de importações, aproveitando os preços baixos e evitando movimentos que pudessem gerar aumentos de preços. O excedente produtivo de 2023/24, somado às exportações recordes do Brasil em 2024, contribuiu para o acúmulo de estoques nos principais mercados consumidores.

No Centro-Sul brasileiro, a safra atual registra volumes historicamente elevados de moagem, com o mix açucareiro alcançando mais de 52% entre abril e agosto. Esse aumento na produção deve pressionar os preços para baixo no médio prazo, preparando o terreno para o superávit global em 2025/26.

Leia Também:  Automação da Mitsubishi Electric Brasil impulsiona eficiência e sustentabilidade no agronegócio
Brasil segue como protagonista nas Américas

O Brasil deve continuar liderando a produção de açúcar nas Américas. Segundo estimativas preliminares da StoneX para a safra 2026/27 (abril a março) no Centro-Sul, a moagem deve crescer mais de 20 milhões de toneladas, com recuperação no ATR e manutenção de um mix açucareiro elevado.

O avanço do etanol de milho, que deve atingir 11,4 milhões de m³, também impulsionará a produção de açúcar. Com isso, a oferta no mercado internacional deve alcançar 41,7 milhões de toneladas na temporada 2025/26, reforçando o superávit global previsto.

Índia mantém produção estável em 32,3 milhões de toneladas

Na Índia, o clima favoreceu o desenvolvimento dos canaviais, especialmente em Maharashtra e Karnataka, com chuvas 5% acima da média em agosto. A StoneX mantém sua previsão de produção em 32,3 milhões de toneladas, considerando 4,5 milhões de toneladas desviadas para etanol.

O foco agora está na decisão do governo indiano sobre exportações, com a ISMA solicitando 2 milhões de toneladas. No entanto, o cenário econômico torna a exportação pouco viável, já que a paridade de exportação está acima dos preços atuais de Nova York.

Leia Também:  Fiagros são boa opção de aplicação financeira. Conheça a modalidade aqui
Déficit global em 2024/25 reforça atenção ao comércio

A StoneX também revisou o saldo global de açúcar 2024/25, prevendo um déficit de 4,7 milhões de toneladas, resultado da retração de 9,3 milhões de toneladas na produção combinada de Brasil e Índia.

Para os próximos meses, os fluxos comerciais serão determinantes para a formação de preços. A menor venda de açúcar brasileiro durante a entressafra do Centro-Sul, combinada a estoques mais baixos na Tailândia, deve gerar um leve aperto entre oferta e demanda.

Além disso, a oferta de açúcar refinado enfrenta riscos, já que a menor compra de açúcar bruto pelas refinarias pode limitar o volume disponível para reexportação. O analista da StoneX alerta: “Caso a demanda por açúcar branco aumente no final de 2025 e início de 2026, a pressão altista pode se intensificar, tornando o diferencial Londres-NY um indicador-chave a ser monitorado”.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

politica

DISTRITO FEDERAL

BRASIL E MUNDO

ECONOMIA

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA

Botão WhatsApp - Canal TI
Botão WhatsApp - Canal TI