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CooperAliança garante rastreabilidade total do cordeiro: segurança e qualidade do campo à mesa

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A CooperAliança se destaca no mercado de carne de cordeiro não apenas pela qualidade e sabor, mas também pelo sistema completo de rastreabilidade que acompanha cada animal desde o nascimento até a chegada da carne ao consumidor. Essa iniciativa traz maior segurança alimentar, transparência e confiança em toda a cadeia produtiva.

Identificação individual desde o nascimento

Segundo a médica veterinária Sthefany Kamile dos Santos, da equipe técnica da CooperAliança, a rastreabilidade começa logo nos primeiros dias de vida do cordeiro, com a colocação de um brinco numerado, equivalente a um RG para o animal. Com esse código, o produtor registra dados como data de nascimento, raça e sexo, e tem até 60 dias para solicitar a visita de um técnico da cooperativa, que valida as informações e as integra ao sistema de gestão, conectando campo e indústria com precisão.

Acompanhamento até o abate e além

Durante o abate, o número identificador é inserido no sistema, permitindo acessar todo o histórico do animal. Isso possibilita a classificação da carcaça baseada em informações reais, que são transmitidas ao consumidor por meio de etiquetas com dados de rastreabilidade, garantindo total transparência.

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Benefícios para produtores e consumidores

O sistema fornece aos produtores informações valiosas sobre o desempenho dos cordeiros, auxiliando na melhoria dos rebanhos, ajustes nos protocolos de manejo e na produção de animais precoces, saudáveis e com carne macia e suculenta. Para o consumidor, representa a certeza de adquirir um produto com origem conhecida, qualidade garantida e produção responsável.

Reconhecimento nacional e liderança no setor

Com o selo Cordeiro BR, concedido em abril de 2025 pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, a CooperAliança reafirma sua posição de referência na produção de carne ovina no Brasil. A vice-presidente da cooperativa, Adriane Thives Araújo Azevedo, destaca que o sistema de rastreabilidade é o mais completo do país, agregando credibilidade e reforçando o compromisso com a segurança alimentar.

Inovação digital para o consumidor

A cooperativa já está desenvolvendo a próxima etapa do projeto: o uso de QR Codes nas embalagens. Ao escanear o código, o consumidor poderá acessar vídeos, imagens e informações detalhadas sobre a propriedade e o processo de criação do cordeiro, aproximando o cliente da origem da carne e tornando a experiência de compra mais transparente e interativa.

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Cuidados desde a seleção genética

O processo começa antes mesmo do nascimento dos cordeiros, com acompanhamento rigoroso da seleção genética, protocolos nutricionais, sanitários e planejamento do acasalamento. Essa gestão integrada visa garantir saúde animal, eficiência e qualidade do produto final.

Compromisso com a qualidade e a origem

A CooperAliança demonstra que a produção de carne de cordeiro de qualidade vai muito além do abate. Através da rastreabilidade, tecnologia e parceria com seus cooperados, a cooperativa reafirma seu compromisso com o respeito à origem, valorização da cadeia produtiva e entrega de um produto confiável, saboroso e responsável até o prato do consumidor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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StoneX projeta superávit global de açúcar de 2,8 milhões de toneladas em 2025/26

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros, revisou suas projeções para o mercado mundial de açúcar, estimando um superávit de 2,8 milhões de toneladas (valor bruto) na temporada 2025/26 (outubro-setembro).

De acordo com Marcelo Di Bonifácio Filho, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, mesmo com um déficit projetado para a safra 2024/25, o mercado permanece pressionado por estoques elevados e ritmo lento de importações globais. “Os fluxos comerciais estão influenciando mais o mercado atualmente e devem guiar a trajetória dos preços futuros”, explica.

Estoques elevados e exportações brasileiras sustentam mercado

Nos últimos meses, compradores internacionais reduziram o ritmo de importações, aproveitando os preços baixos e evitando movimentos que pudessem gerar aumentos de preços. O excedente produtivo de 2023/24, somado às exportações recordes do Brasil em 2024, contribuiu para o acúmulo de estoques nos principais mercados consumidores.

No Centro-Sul brasileiro, a safra atual registra volumes historicamente elevados de moagem, com o mix açucareiro alcançando mais de 52% entre abril e agosto. Esse aumento na produção deve pressionar os preços para baixo no médio prazo, preparando o terreno para o superávit global em 2025/26.

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Brasil segue como protagonista nas Américas

O Brasil deve continuar liderando a produção de açúcar nas Américas. Segundo estimativas preliminares da StoneX para a safra 2026/27 (abril a março) no Centro-Sul, a moagem deve crescer mais de 20 milhões de toneladas, com recuperação no ATR e manutenção de um mix açucareiro elevado.

O avanço do etanol de milho, que deve atingir 11,4 milhões de m³, também impulsionará a produção de açúcar. Com isso, a oferta no mercado internacional deve alcançar 41,7 milhões de toneladas na temporada 2025/26, reforçando o superávit global previsto.

Índia mantém produção estável em 32,3 milhões de toneladas

Na Índia, o clima favoreceu o desenvolvimento dos canaviais, especialmente em Maharashtra e Karnataka, com chuvas 5% acima da média em agosto. A StoneX mantém sua previsão de produção em 32,3 milhões de toneladas, considerando 4,5 milhões de toneladas desviadas para etanol.

O foco agora está na decisão do governo indiano sobre exportações, com a ISMA solicitando 2 milhões de toneladas. No entanto, o cenário econômico torna a exportação pouco viável, já que a paridade de exportação está acima dos preços atuais de Nova York.

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Déficit global em 2024/25 reforça atenção ao comércio

A StoneX também revisou o saldo global de açúcar 2024/25, prevendo um déficit de 4,7 milhões de toneladas, resultado da retração de 9,3 milhões de toneladas na produção combinada de Brasil e Índia.

Para os próximos meses, os fluxos comerciais serão determinantes para a formação de preços. A menor venda de açúcar brasileiro durante a entressafra do Centro-Sul, combinada a estoques mais baixos na Tailândia, deve gerar um leve aperto entre oferta e demanda.

Além disso, a oferta de açúcar refinado enfrenta riscos, já que a menor compra de açúcar bruto pelas refinarias pode limitar o volume disponível para reexportação. O analista da StoneX alerta: “Caso a demanda por açúcar branco aumente no final de 2025 e início de 2026, a pressão altista pode se intensificar, tornando o diferencial Londres-NY um indicador-chave a ser monitorado”.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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