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Exportações brasileiras de ovos batem recorde em maio, impulsionadas pela demanda dos EUA

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As exportações brasileiras de ovos, incluindo produtos in natura e processados, alcançaram em maio o maior volume mensal da série histórica da Secex, iniciada em 1997. Apesar das restrições geradas pela confirmação de um foco de Influenza Aviária em uma granja no Rio Grande do Sul, as vendas ao exterior continuaram em forte crescimento.

Crescimento expressivo nas exportações

De acordo com dados da Secex, analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 5,36 mil toneladas de ovos em maio, representando:

  • Alta de 23% em relação a abril
  • Aumento de 296% em comparação ao mesmo mês do ano anterior
Estados Unidos lideram a demanda internacional

A principal motivação para esse crescimento foi a forte e constante demanda dos Estados Unidos, que responderam por 77,8% do volume exportado no mês. Esse mercado tem sido fundamental para sustentar o avanço das vendas brasileiras mesmo diante das dificuldades internas.

Mercado interno registra alta nos preços

No Brasil, o mercado doméstico também apresenta sinais de alta. Pesquisas do Cepea indicam que as cotações dos ovos subiram pela segunda semana consecutiva em todas as regiões monitoradas. Segundo especialistas, essa valorização reflete a combinação entre uma oferta controlada e uma demanda aquecida, que tem mantido a pressão de alta nos preços durante a primeira quinzena de junho.

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Contexto das restrições sanitárias

Vale destacar que o crescimento das exportações ocorreu mesmo após as restrições impostas pela Influenza Aviária detectada no Rio Grande do Sul, que limitaram parte da produção local. Ainda assim, o setor conseguiu superar os desafios e ampliar suas vendas externas, impulsionando o desempenho geral do mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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StoneX projeta superávit global de açúcar de 2,8 milhões de toneladas em 2025/26

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros, revisou suas projeções para o mercado mundial de açúcar, estimando um superávit de 2,8 milhões de toneladas (valor bruto) na temporada 2025/26 (outubro-setembro).

De acordo com Marcelo Di Bonifácio Filho, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, mesmo com um déficit projetado para a safra 2024/25, o mercado permanece pressionado por estoques elevados e ritmo lento de importações globais. “Os fluxos comerciais estão influenciando mais o mercado atualmente e devem guiar a trajetória dos preços futuros”, explica.

Estoques elevados e exportações brasileiras sustentam mercado

Nos últimos meses, compradores internacionais reduziram o ritmo de importações, aproveitando os preços baixos e evitando movimentos que pudessem gerar aumentos de preços. O excedente produtivo de 2023/24, somado às exportações recordes do Brasil em 2024, contribuiu para o acúmulo de estoques nos principais mercados consumidores.

No Centro-Sul brasileiro, a safra atual registra volumes historicamente elevados de moagem, com o mix açucareiro alcançando mais de 52% entre abril e agosto. Esse aumento na produção deve pressionar os preços para baixo no médio prazo, preparando o terreno para o superávit global em 2025/26.

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Brasil segue como protagonista nas Américas

O Brasil deve continuar liderando a produção de açúcar nas Américas. Segundo estimativas preliminares da StoneX para a safra 2026/27 (abril a março) no Centro-Sul, a moagem deve crescer mais de 20 milhões de toneladas, com recuperação no ATR e manutenção de um mix açucareiro elevado.

O avanço do etanol de milho, que deve atingir 11,4 milhões de m³, também impulsionará a produção de açúcar. Com isso, a oferta no mercado internacional deve alcançar 41,7 milhões de toneladas na temporada 2025/26, reforçando o superávit global previsto.

Índia mantém produção estável em 32,3 milhões de toneladas

Na Índia, o clima favoreceu o desenvolvimento dos canaviais, especialmente em Maharashtra e Karnataka, com chuvas 5% acima da média em agosto. A StoneX mantém sua previsão de produção em 32,3 milhões de toneladas, considerando 4,5 milhões de toneladas desviadas para etanol.

O foco agora está na decisão do governo indiano sobre exportações, com a ISMA solicitando 2 milhões de toneladas. No entanto, o cenário econômico torna a exportação pouco viável, já que a paridade de exportação está acima dos preços atuais de Nova York.

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Déficit global em 2024/25 reforça atenção ao comércio

A StoneX também revisou o saldo global de açúcar 2024/25, prevendo um déficit de 4,7 milhões de toneladas, resultado da retração de 9,3 milhões de toneladas na produção combinada de Brasil e Índia.

Para os próximos meses, os fluxos comerciais serão determinantes para a formação de preços. A menor venda de açúcar brasileiro durante a entressafra do Centro-Sul, combinada a estoques mais baixos na Tailândia, deve gerar um leve aperto entre oferta e demanda.

Além disso, a oferta de açúcar refinado enfrenta riscos, já que a menor compra de açúcar bruto pelas refinarias pode limitar o volume disponível para reexportação. O analista da StoneX alerta: “Caso a demanda por açúcar branco aumente no final de 2025 e início de 2026, a pressão altista pode se intensificar, tornando o diferencial Londres-NY um indicador-chave a ser monitorado”.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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