BRASÍLIA

AGRONEGÓCIO

O Papel do Arame na Produção de Café: Tecnologia e Qualidade em Cada Etapa do Processo

Publicado em

O Brasil se destaca como o maior produtor e exportador de café do mundo, com a produção local essencial para garantir o equilíbrio no abastecimento global. Contudo, fatores climáticos e desafios específicos do cultivo impactam diretamente a produtividade do setor, como é o caso da restrição hídrica e das altas temperaturas durante a floração. Em anos de bienalidade baixa, como 2025, os cafeicultores enfrentam maiores dificuldades.

Desafios Climáticos e a Produção de Café em 2025

A bienalidade do café é um fenômeno natural que alterna períodos de alta e baixa produção, afetando diretamente a safra. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as condições climáticas desfavoráveis, como a falta de chuva e o calor excessivo, estão impactando a produtividade do café no Brasil. A estimativa para a safra de 2025 é de 51,8 milhões de sacas, representando uma redução superior a 4% em relação ao ano anterior. Diante deste cenário, garantir a qualidade dos grãos se torna um desafio ainda maior.

A Importância da Secagem para a Qualidade do Café

Um dos processos fundamentais para a qualidade final do café é a secagem, que precisa ser feita de maneira eficiente para evitar perdas de qualidade. Se o processo de secagem não for realizado corretamente, o café pode ter um sabor comprometido, afetando o produto final. O uso de técnicas adequadas, como a secagem em terreiros suspensos, tem se mostrado eficaz para assegurar a uniformidade e a qualidade do café produzido.

Leia Também:  Exportações de carnes devem ter outro ano de recordes
O Terreiro Suspenso: Uma Técnica Eficiente na Secagem do Café

A secagem em terreiro suspenso é uma técnica que tem ganhado destaque entre os produtores de café. Nesse método, os grãos são colocados sobre uma estrutura de tela hexagonal, com malhas finas e sustentada por arames lisos esticados sobre pilares de cimento ou madeira. Esse processo permite que os grãos sequem lentamente, evitando o contato direto com o chão e reduzindo o risco de fermentações indesejadas. Como resultado, o produto final é mais limpo e com uma qualidade superior.

A Qualidade do Arame: Um Detalhe Crucial para a Excelência do Café

Para garantir a eficácia da secagem, é fundamental que o terreiro seja projetado de forma personalizada e que a qualidade dos materiais utilizados, como o arame e a tela, seja de alto padrão. Nesse contexto, a Belgo Arames se destaca com tecnologias avançadas, oferecendo soluções de alta resistência e durabilidade. A empresa recomenda o uso do arame ovalado Belgo ZZ-700 Bezinal, reconhecido por sua resistência à corrosão, um fator importante para a durabilidade da estrutura.

Leia Também:  Mercado global de cacau segue pressionado por escassez de oferta e clima incerto; expectativa recai sobre próxima safra
A Inovação Tecnológica como Aliada da Cafeicultura Brasileira

Com a adoção de tecnologias mais eficientes, como o uso de arames de alta qualidade e métodos modernos de secagem, a cafeicultura brasileira consegue manter sua tradição e excelência. Os produtores, ao adotarem essas soluções inovadoras, fortalecem sua presença no mercado tanto nacional quanto internacional, contribuindo para um café diferenciado e sustentável. Dessa forma, a indústria cafeeira não só garante qualidade, mas também reforça a sustentabilidade econômica e social do setor, refletindo o compromisso dos cafeicultores com a melhoria contínua de seus processos.

A tecnologia e a qualidade dos materiais, como o arame, desempenham um papel crucial em cada etapa da produção de café, contribuindo para a manutenção de altos padrões de qualidade e a competitividade do setor no Brasil e no mundo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

StoneX projeta superávit global de açúcar de 2,8 milhões de toneladas em 2025/26

Published

on

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, revisou suas projeções para o mercado mundial de açúcar, estimando um superávit de 2,8 milhões de toneladas (valor bruto) na temporada 2025/26 (outubro-setembro).

De acordo com Marcelo Di Bonifácio Filho, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, mesmo com um déficit projetado para a safra 2024/25, o mercado permanece pressionado por estoques elevados e ritmo lento de importações globais. “Os fluxos comerciais estão influenciando mais o mercado atualmente e devem guiar a trajetória dos preços futuros”, explica.

Estoques elevados e exportações brasileiras sustentam mercado

Nos últimos meses, compradores internacionais reduziram o ritmo de importações, aproveitando os preços baixos e evitando movimentos que pudessem gerar aumentos de preços. O excedente produtivo de 2023/24, somado às exportações recordes do Brasil em 2024, contribuiu para o acúmulo de estoques nos principais mercados consumidores.

No Centro-Sul brasileiro, a safra atual registra volumes historicamente elevados de moagem, com o mix açucareiro alcançando mais de 52% entre abril e agosto. Esse aumento na produção deve pressionar os preços para baixo no médio prazo, preparando o terreno para o superávit global em 2025/26.

Leia Também:  Mercado global de cacau segue pressionado por escassez de oferta e clima incerto; expectativa recai sobre próxima safra
Brasil segue como protagonista nas Américas

O Brasil deve continuar liderando a produção de açúcar nas Américas. Segundo estimativas preliminares da StoneX para a safra 2026/27 (abril a março) no Centro-Sul, a moagem deve crescer mais de 20 milhões de toneladas, com recuperação no ATR e manutenção de um mix açucareiro elevado.

O avanço do etanol de milho, que deve atingir 11,4 milhões de m³, também impulsionará a produção de açúcar. Com isso, a oferta no mercado internacional deve alcançar 41,7 milhões de toneladas na temporada 2025/26, reforçando o superávit global previsto.

Índia mantém produção estável em 32,3 milhões de toneladas

Na Índia, o clima favoreceu o desenvolvimento dos canaviais, especialmente em Maharashtra e Karnataka, com chuvas 5% acima da média em agosto. A StoneX mantém sua previsão de produção em 32,3 milhões de toneladas, considerando 4,5 milhões de toneladas desviadas para etanol.

O foco agora está na decisão do governo indiano sobre exportações, com a ISMA solicitando 2 milhões de toneladas. No entanto, o cenário econômico torna a exportação pouco viável, já que a paridade de exportação está acima dos preços atuais de Nova York.

Leia Também:  Irrigação ganha destaque na cana-de-açúcar frente a desafios climáticos e quebra de safra no Centro-Sul
Déficit global em 2024/25 reforça atenção ao comércio

A StoneX também revisou o saldo global de açúcar 2024/25, prevendo um déficit de 4,7 milhões de toneladas, resultado da retração de 9,3 milhões de toneladas na produção combinada de Brasil e Índia.

Para os próximos meses, os fluxos comerciais serão determinantes para a formação de preços. A menor venda de açúcar brasileiro durante a entressafra do Centro-Sul, combinada a estoques mais baixos na Tailândia, deve gerar um leve aperto entre oferta e demanda.

Além disso, a oferta de açúcar refinado enfrenta riscos, já que a menor compra de açúcar bruto pelas refinarias pode limitar o volume disponível para reexportação. O analista da StoneX alerta: “Caso a demanda por açúcar branco aumente no final de 2025 e início de 2026, a pressão altista pode se intensificar, tornando o diferencial Londres-NY um indicador-chave a ser monitorado”.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

politica

DISTRITO FEDERAL

BRASIL E MUNDO

ECONOMIA

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA

Botão WhatsApp - Canal TI
Botão WhatsApp - Canal TI