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Exposição no CCBB traz ritual indígena em realidade virtual

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Em cartaz até 2 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil, Vetores-Vertentes une fotografia, ancestralidade e tecnologia imersiva

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) recebe até 2 de novembro a exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará, que alia a força da fotografia amazônica a recursos tecnológicos de última geração. A mostra aposta em experiências imersivas para ampliar a percepção do público, entre elas o curta Mukatu’hary  (Curandeira), exibido em realidade virtual. Baseado em um ritual real, o curta-metragem conduz o visitante até uma aldeia, onde é possível vivenciar a musicalidade e os rituais de cura da indígena Maputyra Guajajara.

O filme tem direção e roteiro de Sissa Aneleh, que também é curadora da exposição e diretora do Museu das Mulheres, que coordena e produz Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará. No circuito Oca, o público pode vivenciar a parte imersiva, interativa e tecnológica da exposição, assistindo ao filme pela experiência de realidade expandida, conferindo de perto a indumentária e objetos de cena usados nesta obra, além de acessar a realidade aumentada que exibe fotografias da exposição para selfies e vídeos próprios dos visitantes.

Combinando fotografia, vídeo, sons, aromas e realidade virtual, a exposição oferece múltiplas formas de interação e aproxima os visitantes de narrativas autênticas e sensoriais. O resultado é uma experiência única, que conecta ancestralidade e inovação tecnológica, ampliando o repertório da arte e criando novas formas de vivenciar o universo amazônico. A exposição é patrocinada pelo Banco do Brasil e Ministério da Cultura via Lei Rouanet, com coordenação e produção do Museu das Mulheres, e possui audiodescrição de obras, audioguia e intérprete de Libras na programação paralela e nos vídeos de divulgação. A entrada é gratuita, de terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada nas galerias até 20h40, no CCBB Brasília, qie fica no Setor de Clubes Esportivos Sul. Os ingressos poderão ser retirados no site bb.com.br/cultura ou na bilheteria.

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PROGRAMAÇÃO ESPECIAL CCBB BRASÍLIA

A programação paralela da exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará conta com atividades especiais, como o show Vertentes. A apresentação acontece nos dias 24 e 25 de outubro, trazendo a riqueza musical da região em uma celebração vibrante da cultura amazônica. Mais informações no Instagram e site do CCBB Brasília, respectivamente, @ccbbbrasilia e bb.com.br/cultura.

CURADORA E DIRETORA ARTÍSTICA – Sissa Aneleh é curadora, pesquisadora, historiadora da arte, diretora artística e gestora cultural, doutora em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB) e mestra em Artes pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Com mais de quinze anos de atuação na pesquisa de fotografia, artes plásticas e artes visuais, seu trabalho concentra-se na valorização da produção artística da Amazônia e do Brasil, com ênfase na perspectiva feminina e decolonial. Especialista em fotografia paraense, identidade e território, Sissa desenvolve projetos que ampliam as narrativas visuais da região, desafiando representações hegemônicas e promovendo o protagonismo de mulheres artistas amazônicas. Além da curadoria de exposições nacionais e internacionais, é diretora e curadora geral do Museu das Mulheres.

MUSEU DAS MULHERES – O Museu das Mulheres (Museu DAS) é o primeiro museu dedicado às mulheres no Brasil. Constitui-se como uma instituição de arte privada, fundada em 2022. Nasceu da vontade de reconhecer o valor da produção artística, intelectual e prática das mulheres no Brasil e no mundo. Tem por visão e missão institucionais: impulsionar o avanço das mulheres e valorizar o protagonismo feminino em arte, cultura, literatura, educação, música, patrimônios material e imaterial, tecnologia, história, pesquisa e demais áreas de realização das mulheres. Museu híbrido, atua tanto no universo físico quanto no virtual, lança projetos em ambientes espaciais imersivos e interativos – com Realidade Expandida (XR), Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV) – e, por extensão, tem salas expositivas no Metaverso. Possui programação em artes plásticas e visuais, cinema, eventos, além de programa educativo, área de pesquisa, editora e acervo.

Sobre o CCBB Brasília

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) foi inaugurado em 12 de outubro de 2000. Sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis. Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, dispõe de amplos espaços de convivência, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances. Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, projeto contínuo de arte-educação, que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz, acolhendo o público espontâneo e, especialmente, estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, por meio de visitas mediadas agendadas. Em 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, cuja renovação anual ratifica o compromisso da instituição com a gestão ambiental e a sustentabilidade.

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Acessibilidade

A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília, de quinta-feira a domingo. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes. A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso no site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta do vídeo de divulgação exibido no interior do veículo.

Horários da van – De  quinta a domingo: Biblioteca Nacional – CCBB: 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h e 20h | CCBB – Biblioteca Nacional: 13h30, 14h30, 15h30, 16h30, 17h30, 18h30, 19h30, 20h30 e 21h30.

Exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará Período: De 26 de agosto a 2 de novembro de 2025 Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília

Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 2, Lote 22 – Brasília – DF Ingressos gratuitos: Disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças Informações: (61) 3108-7600 | [email protected]

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Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Planaltina é realizada neste domingo (28)

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Manifestação promove a descentralização da visibilidade e das lutas por direitos no Distrito Federal

A cidade de Planaltina (DF) recebe neste domingo (28 de setembro) a 12ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+. Com uma mistura de luta por direitos e celebração, a concentração começa às 14 horas no estacionamento do Ginásio de Múltiplas Funções. Entre as atrações estão as cantoras Maba e MC Lana, as drag queens Elloa Negrinny e Ginger Mc. Gaffney, e os DJs Larissa West e Léo Thierry.

A edição deste ano da Parada de Planaltina tem como tema “Sou LGBT e Tenho Família” e faz parte do projeto Distrito Criativo, uma parceria do Distrito Drag com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O intuito é reforçar a perspectiva de que pessoas da população LGBTQIA+ precisam ter seus direitos assegurados e de que integram núcleos familiares, em contraposição ao discurso conservador centrado em famílias com um único formato.

Para a idealizadora e coordenadora técnica da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Planaltina, Gil Padylha, a realização de manifestações como esta fora da região central de Brasília promove um fortalecimento comunitário porque incentiva o ativismo local e a organização de coletivos de base. “Promover uma manifestação como essa em Planaltina tem a ver com educação e diálogo. A presença de paradas do orgulho em áreas periféricas estimula a conversa com a comunidade, escolas e famílias”, analisa Gil.

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A 12ª edição da mobilização é promovida juntamente com o coletivo Distrito Drag, que une forças a diversas outras realizadas no DF. “Nossa parceria com a Parada de Planaltina é importante para reforçar nosso compromisso como instituição que está na linha de frente da promoção dos direitos humanos e a democratização do acesso a cultura”, ressalta Ruth Venceremos, uma das diretoras do coletivo.

Paradas do Orgulho, tanto no Plano Piloto quanto nas regiões administrativas, são importantes ferramentas de luta por direitos, visibilidade, resistência e celebração da diversidade. Gil destaca que “elas contribuem para transformar o DF em um espaço mais justo e inclusivo, respeitando as múltiplas realidades de sua população”.

Descentralização

Nos últimos anos, a população LGBTQIA+ tem reforçado a mobilização para a realização de paradas em várias regiões do Distrito Federal, descentralizando manifestações que são fundamentais para marcar espaços de visibilidade e luta por direitos. De acordo com Gil, “essa descentralização leva o debate e a celebração para regiões que enfrentam mais desigualdade e violência. Além disso, é importante ter a consciência de que nem todas as pessoas LGBTQIA+ conseguem se deslocar até o centro de Brasília e participar da Parada realizada lá”.

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SERVIÇO

Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Planaltina
28 de setembro, a partir das 14h
Estacionamento do Ginásio de Múltiplas Funções (Setor Recreativo)
Entrada gratuita

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