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MJSP coordena operação integrada de segurança na segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado

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Brasília, 04/10/2025 — O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), coordena a operação integrada de segurança pública para a realização da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), que acontece neste domingo (5). A ação envolve mais de 11 mil agentes de segurança em todo o País, com o objetivo de assegurar a tranquilidade, a transparência e a igualdade de condições para os mais de 760 mil candidatos inscritos.

A operação é conduzida pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi/Senasp) e conta com a participação da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional de Segurança Pública, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e das forças de segurança dos 26 estados e do Distrito Federal. Todas as etapas serão acompanhadas, em tempo real, no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, que funcionará como centro de monitoramento durante o dia de aplicação das provas.

Articulação nacional

O transporte e a guarda dos cadernos de prova e materiais de apoio foram planejados de forma conjunta entre o MJSP, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A operação logística utilizou 93 voos, 94 caminhões, 40 vans e 1 carro para distribuir os materiais do interior de Minas Gerais até hubs regionais, capitais e cidades de difícil acesso.

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Durante todo o percurso, os deslocamentos foram acompanhados por equipes de segurança federais e estaduais, com protocolos definidos para garantir a integridade das provas até a chegada aos locais de aplicação.

No domingo (5), representantes das forças de segurança de todos os estados e do Distrito Federal estarão reunidos no CICCN, ao lado das equipes do MGI, da Enap e da FGV, para acompanhar, em tempo real, a aplicação das provas em 228 cidades.

Logística inclusiva

A operação também reflete o compromisso do Governo Federal com a inclusão e a diversidade regional. O esforço conjunto das instituições permitiu levar provas a localidades remotas, como São Gabriel da Cachoeira (AM), na fronteira com Venezuela e Colômbia, onde 263 pessoas farão a prova. O mesmo ocorreu em Bagé (RS), no extremo sul, e Breves (PA), na Ilha do Marajó, onde o transporte foi feito por barco.

Compromisso com a transparência

Após a detecção e investigação de uma fraude pontual na primeira edição do concurso, a operação atual foi aprimorada com novos mecanismos de monitoramento e rastreabilidade, confirmando a eficácia dos protocolos e reforçando a confiança no sistema. São eles:

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-Provas identificadas, página a página, com códigos de barra específicos para cada candidato;

-Número do tipo de prova não será revelado nem durante a aplicação, mas somente quando os gabaritos forem divulgados;

-Haverá detectores de metal em todas as salas, além de todos os banheiros dos locais de prova;

-Detectores de ponto eletrônico serão utilizados sob orientação policial em todos os municípios;⁠

O MJSP e o MGI reafirmam que todas as medidas visam garantir a transparência, a segurança e o direito das pessoas candidatas.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

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Brasil reforça diálogo com Portugal sobre direitos migratórios de brasileiros

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Lisboa, 07/10/2025 – O Governo do Brasil participou da reunião anual da Subcomissão de Assuntos Consulares e Circulação de Pessoas, em Lisboa, Portugal. A pauta foi a situação dos brasileiros que vivem em território português. Durante a agenda bilateral, foram abordados temas como regularização, afastamento voluntário e xenofobia.

O encontro ocorreu no último dia 30 de setembro, em meio às comemorações dos 200 anos de relações diplomáticas entre os países, e reforça a relevância do diálogo e da cooperação. A delegação brasileira contou com o secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Jean Keiji Uema, e da embaixadora Márcia Loureiro, secretária de Comunidades Brasileiras no Exterior e Assuntos Consulares e Jurídicos do Itamaraty.

“A comunidade brasileira que vive em Portugal é a segunda maior fora do País e merece atenção prioritária. O Brasil seguirá acompanhando de perto os desdobramentos e trabalhando em parceria com Portugal para que os direitos de brasileiras e brasileiros sejam plenamente respeitados”, afirmou o secretário.

Direitos e regularização migratória

A comitiva brasileira solicitou às autoridades portuguesas números atualizados sobre os processos de regularização migratória e de afastamento voluntário, bem como informações sobre notificações de abandono já emitidas. Foi pedido ainda que os consulados brasileiros sejam avisados previamente em situações de afastamento coercitivo, de forma a garantir assistência adequada aos cidadãos.

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Outro ponto tratado foi o andamento das renovações e emissões de títulos de residência, incluindo manifestações de interesse e o título da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O governo português assegurou que os processos pendentes serão concluídos até o fim de 2025, lembrando que um decreto-lei vigente prorroga a validade de documentos até 15 de outubro.

A reunião também tratou o Estatuto de Igualdade. Portugal esclareceu que não houve interrupção na concessão e reafirmou abertura para examinar casos individuais de dificuldades. Foi acordado ainda um diálogo técnico entre o MJSP e a Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA) de Portugal, com a finalidade de agilizar análises e concessões do benefício.

Mudanças na lei portuguesa

Outro tema de destaque foi o impacto das recentes mudanças na Lei da Imigração de Portugal. A recente alteração na Lei dos Estrangeiros em Portugal estabelece que a solicitação de autorização de residência pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) só poderá ser feita mediante visto obtido ainda no país de origem.

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A medida impacta milhares de brasileiros que atualmente recorrem a processos judiciais para regularizar sua situação no território português. O governo português havia cogitado permitir a entrada como turista e o posterior pedido de residência, mas voltou atrás, receoso de que a regra funcionasse como uma nova versão das manifestações de interesse, já extintas.

O Brasil reiterou que eventuais alterações não devem ampliar as assimetrias já existentes entre os dois países. A comitiva recordou que, no Brasil, os portugueses têm pleno acesso ao reagrupamento familiar, ao título CPLP e à naturalização em prazo de apenas um ano, enquanto Portugal discute ampliar de cinco para sete anos o tempo de residência necessário para a cidadania.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

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